30 junho 2006

Bombear a água

Freguesia da Branca - Coruche
Um pouco por todo o concelho, podemos constatar a presença deste tipo de moinhos de vento.
Não é utilizado para moer os cereais, mas sim para bombear a água dos poços e assim fazer a rega ou simplesmente encher o tanque.
Recordo o tempo em que, não havendo água do abastecimento público, o pai do meu amigo Mário punha o seu moinho em funcionamento para que toda a vizinhança enchesse as cântaras de água e a levasse para casa com o objectivo de a beber ou utilizar na comida. Era daquele poço que por ser mais fundo, presumivelmente seria melhor para consumo.

29 junho 2006

Água para regar

Pé D'Erra - Coruche
Quantas hortas teriam sido regadas com água desta nora?
O "monte" do Pé D'Erra, local onde em tempos estiveram instaladas talvez uma dezena ou dezena e meia de famílias terão comido muitas vezes, sopa do cozido, feita com produtos hotícolas regados com água vinda de lá.
O monte alberga hoje muito poucas pessoas e a água que brota do fontenário é da rede pública de abastecimento. As hortas em torno da nora, essas, já desapareceram tal como é fácil observar pelo aspecto da zona envolvente.

28 junho 2006

Garça Boieira


Garça Boieira

Logo pela manhã, atrás do arado puxado pelas mulas ou pela junta de bois, podiamos observar as garças boieiras procurano larvas ou quaisquer outros invertebrados que lhe servissem de alimento. Embora os arados e os animais tenham sido substituídos pelas maquinas, as garças, essas ainda se podem observar executando as mesmas tarefas.


Acompanhando sempre os animais do campo


O seu nome está também relacionado com o facto de ser observada frequentemente junto das manadas, bicando o pelo dos animais para se alimentarem dos parasitas externos, coisa que os primeiros agradecem.
Nidificam em colónias, permanecendo nesses locais todo o ano. Fazem deslocações diárias na procura de alimento, voando em bando alinhado em voo não muito rápido que transmite calma a quem observa.

27 junho 2006

Limites

Fonte dos Frades - Vila Nova da Erra

A Erra foi fundada pelos Romanos, tendo sido conquistada aos Mouros em 1165 por D. Afonso Henriques.
Foi elevada a vila e a sede de concelho em 18 de Setembro de 1375, pelo Rei D. Fernando.
Ao longo dos tempos surgiram problemas entre a Erra e Coruche quanto aos limites dos concelhos tendo gerado a sua anexação ao de Coruche.

Fontenário - Retiro da Erra


Uma das suas joias é a Fonte dos Frades, com a sua abóbada, construída, por certo, a pensar na água fresca que brotaria. No entanto, um pouco mais adiante, no Retiro da Erra também podemos observar um fontenário de construção bem diferente e um pouco mais rebuscada que a Fonte dos Frades. Enfim são dois simples pormenores de Vila Nova da Erra.

26 junho 2006

Remanchão

Rio Tejo

A pouco mais de trinta quilómetros de Coruche, remanchão, o rio Tejo facilitou a implantação de um cais e o consequente crescimento da aldeia piscatória denominada Escaroupim.
Casa típica avieira
Os avieiros, pescadores das prais do rio Lis, no inverno vinham pescar para o Tejo (de origem duvidosa) e trouxeram consigo usos e costumes. As casas típicas avieiras que em tempos foram o único tipo de construção habitacional da aldeia, são simples e assentes em pilares para que as águas das cheias do Tejo não as invadam. São pequenas, construídas em madeira e com três divisões: quarto, sala e cozinha. As portas interiores não existem sendo essa função exercida por uma simples cortina. É o que consta num painel de azulejo, implantado junto a uma casa do género, a caminho do cais.

Barco de pesca do Tejo

25 junho 2006

Exotismo

Exotismo na lezíria

Uma palmeira e uma borracheira lado a lado, na lezíria do Sorraia, só pode significar exotismo.
No local onde estão implantadas, viram muitas vezes a lezíria transformar-se em mar, diria mais, talvez tenham molhado o pé, muitas vezes, nas águas que inundaram os campos.
Por detrás do fotógrafo, do outro lado da estrada está um "monte" com casas devolutas que assinalam a presença, em tempos, de uma comunidade ligada à herdade.
A borracheira, pelo aspecto que apresenta, será talvez uma árvore centenária.
O que lhe acontecerá?

Flor da borracheira

24 junho 2006

Seareiros

Igreja S. João de Deus - Biscaínho
São João é o santo popular a quem o Biscaínho dedica especial atenção, não fora ele o seu padroeiro.
A igreja do Biscainho tem-no como orágo e dá-lhe grande devoção. O estado de conservação da igreja isso reflecte.
A tauromaquia, está amplamente ligada a essa terra, pois três grandes figuras do toureio nacional, da família Ribeiro Teles, conhecidos cavaleiros tauromáquicos, têm lá as suas origens.
É também a terra dos agricultores pois quando deles se fala em Coruche, o Biscaínho estará em primeira linha. Lá está uma boa parte dos "seareiros", aqueles que arrendam um pedaço de terra e a exploram pela via da agricultura, cultivando essencialmente arroz, milho ou tomate.

23 junho 2006

Padeiro

Branca -Coruche

Ao percorrermos o concelho de Coruche é possível observar em quase todas as loclidades a chaminé da antiga padaria.
A evolução, rentabilidade e exigências sanitárias concentraram o fabrico do pão apenas em alguns lugares, mas o registo dessa actividade, por enquanto, ainda não desapareceu.
Pão quente barrado com manteiga, numa manhã de inverno, deliciava qualquer criança ou mesmo um adulto.

22 junho 2006

Antigo "cinema"

Rua Joana Isabel Matos Lima Dias

Nesta rua, mais propriamente no edifício que agora exibe a palavra ginásio, foi o lugar que ofereceu aos coruchenses, muitos momentos de animação, lazer, ou tristeza, quem sabe, pois era lá funcionava o "cinema". Havia, no entanto, outro local onde eram projectados filmes, mas só no verão, num espaço que hoje serve de parque de estacionamento, situado por detrás da Igreja de S. Pedro.


Na mesma rua e do mesmo sítio...
vê-se a torre da Igreja do Castelo

Inserida na parte histórica da vila de Coruche, nesta zona, entre o rio e o "Castelo", mais propriamente nas encostas do Castelo, deparamo-nos com algumas ruas estreitas, quase fazendo lembrar ambientes mouriscos.

21 junho 2006

O ovo deu o que se vê

Jovens cegonhas


Não resisti em apresentar estas jovens cegonhas. Em sessenta dias, dois ovos transformaram-se no que vemos. Daqui a poucos dias irão juntar-se a outras, sobrevoando os céus e continuar a fazer as aprendizagens necessárias para se tornarem totalmente independentes dos progenitores. Diz o ditado: pelo São João, cegonhito no chão.
São elas que pelos campos, ribeiras e açudes, se deslocarão na procura de alimento. Largartichas, gafanhotos, pequenos crustáceos, peixes, rãs, tudo isto irá fazer parte da sua dieta. Diz-se mesmo que se encontrarem um ninho no chão comem os ovos ou então pequenas aves, tais como codornizes ou pedigotos, como de uma iguaria se tratasse.

20 junho 2006

Pinga no pão

Fornos de carvão
(Concelho de Coruche)
Ao fundo, sobreiros, aqueles que um dia hão-de alimentar os fornos de carvão.
A produção de carvão vai acontecendo "aqui e ali" no concelho de Coruche. Técnica ancestral que possibilita a utilização da madeira e seu melhoramento, como combustível. O declínio do montado tem promovido a expansão dessa actividade que embora vantajosa económicamente, alguns problemas ambientais tem trazido.
A sua presença justifica-se pelo facto de tudo ter um fim e a manutenção porque a natureza se renova.
No brasido, sustentado por carvão de sobro, está uma sardinha a aloirar que colocada sobre um pedaço de pão servirá de almoço ao António. Pelo S. João pinga no pão, mas estas já estão boas, rematou bebendo um copo de tinto da Quinta Grande.

19 junho 2006

No caminho para Santarém

Fonte da curva da Caneira - Concelho de Coruche
No caminho para Santarém, a fonte da Caneira, de arquitectura simples, pouco parece ter a dizer. Se atendermos à data da sua restauração, o ano de 1930, podemos então dizer que a sua vida já vai longa e por isso terá então muito para nos contar, ora não seja a vida um constante registo de acontecimentos e ensinamentos.
Ensinou-nos a respeitar um enorme bem que a natureza nos vai dando, a água.
As duas bicas fazem lembrar a abundância de água. Corriam incessantemente, com intensidade tal que quando era inverno, chuvoso por certo, a água era projectada para fora do tanque que recebia o normal caudal.
Hoje apenas pingam. São o resultado da escassez do bem precioso, a água, que embora se esqueça durante o curto inverno e enquanto a paisagem se apresenta verdejante, mas logo a seguir vai traduzir novamente a realidade.

18 junho 2006

Feira do Ribatejo

Claustros do CNEMA


A 53ª Feira do Ribatejo, 43º Feira Nacional de Agricultura é apenas uma sombra do que era, embora ainda se faça um esforço por manter a tradição e para além disso, tendo em conta que os tempos mudaram e as realidades social, cultural, económica, entre outras, são diferentes.

"Raça Mirandesa"
Iguaria da gastronomia portuguesa
No interior do recinto, noite adentro, encontrei-me com o sr. Joaquim, coruchense dos foros que me manifestou o seu desalento dizendo: Cheguei à "Feira do Ribatejo" eram seis e meia da tarde e vi apenas três campinos. E nestes sete que estamos a ver neste momento, estão os que vi à tarde.
As casas agrícolas enviavam sempre os seus homens, trajados a rigor. Faziam luxo nisso, ajundando a animar o evento, não só pela presença dessas pessoas como também pelo colorido e ainda pela mística "Ribatejo", criada em torno da figura do campino.
A "Casa do Campino" era o reflexo dessa presença, tão elevada que justificava um espaço próprio para eles. Lá comiam e dormiam durante a feira, os preparativos e o "levantar da casa".

17 junho 2006

Acrobacias

Em Coruche


Os petizes jogavam à bola com bolas de trapos, lançavam o pião, jogavam ao botão, brincavam à apanhada e às escondidas, faziam corridas com arcos, sei lá, construiam os seus brinquedos e divertiam-se.
O pequeno parque que foi criado e vemos na fotografia é o resultado da evolução que trocou algumas dessas brincadeiras pelo skate ou pela bicicleta. Cada um continua no entanto a mostrar as suas habilidades e a divertir-se. É pena que muitas das brincadeiras de antigamente se estejam a perder e passem apenas a ser algo que vai ficando registado nos livros.

16 junho 2006

Azervada

Ezervada - Coruche


O concelho de Coruche pertencendo a uma zona de transição relatiavmente à estrutura fundeária da propridade, apresenta um conjunto de propriedades de dimensão considerável, das quais se obtém proveitos diversos. A criação de gado através da agropastorícia, a exploração florestal, o cultivo de produtos agrícolas, a vinha, entre outros.
Esta propriedade, pertencente a uma família de nome no meio tauromáquico, produziu em tempos, significativas quantidades de vinho. Os seus terrenos agrícolas estão agora ocupados por outras culturas e a sua adega, com grandes depósitos para o vinho, epaço que não visito há alguns anos, estará por certo devoluta. Não sei!
Na época da cura das vinhas era uma azáfama. Corria-se para a vinha para a enxofrar e evitar que a "moléstia" atacasse e assim se pudessem ter boas colheitas. Eram os trabalhadores agrícolas, que trabalhando sazonalmente, regressavam aos campos e a fertilidade da terra traduzia-se em abundância para todos.

15 junho 2006

Cereais

Seara de Aveia

Já lá vão os tempos em que imagens como esta preenchiam parte significativa da paisagem. As searas de trigo ou aveia eram uma constante nos terrenos agrícolas.
Era "fartura" para tudo. Para o gado, para a caça e para todos os que da agricultura viviam. Semeava-se no inverno e colhia-se no verão. Acompanhava-se o ritmo da formiga, embora esta colha (semeie) no verão para comer (colher) no inverno. Hoje as coisas estão um pouco descontroladas, já se semeia fora de época, vêm produtos de fora... , dizia o sr. Custódio quando falavamos da época das colheitas e das quantidades de produção.

14 junho 2006

Uma e outra

Cultura do Arroz


A cultura do arroz em primeiro plano e os sobreiros em segundo, mostrando dois dos grandes contributos para a economia local.
A lezíria do sorraia ora parece um mar ou um bonito relvado, com um verde de esperança, na obtenção de uma boa colheita de arroz.
As máquinas substituem hoje, aquilo que outrora era realizado por juntas de bois, na preparação das terras para o arroz. Os aviões fazem aquilo que mãos e mãos de mulheres e homens faziam - a sementeira, a monda, a adubação, entre outras.

13 junho 2006

Saltar a fogueira

Igreja de Santo António - Coruche


Na noite do dia 12 para 13 de Junho, vai-se ao arraial de Santo António, no largo do mesmo nome e frente igreja, também com o mesmo nome.
Há bailarico e por isso dança-se ao som de uma "marcha popular". Os mais novos saltam a fogueira, mostrando às raparigas o seu vigor. Era o que se fazia antigamente. Rapazes e raparigas compareciam, elas sempre acompanhadas dos pais, embora quando chegasse a hora do baile, as mães permanecessem no local, enquanto os pais, se aproximavam do balcão que estivesse mais próximo, para beberem um copo de vinho.
Na fogueira era queimado o carrasco, rosmaninho, alecrim, todos eles arbustos da região que eram colhidos, dias antes e guardados para queimar nesse dia.
Alguns, rapazes e raparigas, queimavam uma alcachofra e formulavam um desejo de amor. Levavam para casa a alcachofra e plantavam-na num vaso esperando que "rebentasse" e caso acontecesse o desejo seria satisfeito. Ora, como a alcachofra não era mito queimada, quase sempre "rebentava" e trazia momentos de felicidade pois era prenúncio da satisfação do desejo.
Rosmaninho
"Lavandula stoechas"

12 junho 2006

Laborando

Cultura do tomate

No decorrer da Primavera, cá está o concelho de Coruche a laborar. O arroz cresce, extrai-se a cortiça e o milho vai a caminho.
A rega do tomate, em que a água para ese efeito era conduzida pelas regadeiras, hoje é aplicada pela rega gota a gota. Mesmo assim algum trabalho manual ainda vai surgindo.
Eram "ranchos e ranchos" de pessoas que preenchiam esses campos, enquanto que hoje lá vamos vendo um pequeno grupo aqui, outro ali, em parte também como resultado da evolução da maquinaria agrícola.

11 junho 2006

Dois meses

Abril 2006

É esta a diferença, entre o por do sol de agora e de há dois meses atrás. Mais escaldante agora, faz com que os que "debaixo dele" trabalham, tenham necessidade de se refrescarem.
A água que deixava de ser a "cântaros", porque estávamos no inverno, passou agora a ser apresentada num cântaro de barro, para se conservar mais fresquinha e poder matar a sede a quem a bebe. Bem a merece quem trabalha no campo debaixo de uma temperatura na ordem dos 35 graus. É a Primavera a espreitar o verão.
Amanha vai estar um dia de calor e o milho precisa ser regado, disse o senhor Mário, agricultor do concelho de Coruche quando contemplava-mos o por do sol, à porta do café.


Junho 2006

10 junho 2006

Dia de Portugal


As armas e os barões assinalados
Que, da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
E em perigos e guerras esforçados,
mais do que prometia a força humana,
Entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram;

Esta é a primeira estrofe de "Os Lusíadas", poema lírico da autoria de Luis de Camões, português, nascido em 1524 e falecido a 10 de Junho de 1580. A abordagem poderá não ter nada a ver com Coruche, no entanto penso que a data é suficientemente importante não podendo por isso, ser deixada passar sem qualquer comentário.
Neste mar verde, o concelho de Coruche, da ocidental praia Lusitana, navegam (dedicam-se à agricultura), muitos coruchenses. Ano após ano vão remando e conquistando mares, alguns deles nunca imaginados.

09 junho 2006

Buronhois

Igreja da Branca

A freguesia é recente, tendo sido criada em 1984.
A povoação da Branca dá o nome à freguesia e dista 25 Km da sede do Concelho. Ao seu redor apresentam-se outros povoados mais pequenos nomeadamente a Arriça, Fazendas das Figueiras, Fazendas dos Pelados , Fazendas da Torre e Arriça.
A população da Branca dedica-se na generalidade à agricultura e a um conjunto de actividades relacionadas com a floresta.
Os buronhois de abóbora são um dos doces que fazem parte das tradições gastronómicas locais.

08 junho 2006

Telhados

Igreja da Misericórdia
Por entre os telhados podemos observar a Igreja da Misericórdia de Coruche, nome que lhe deram no século XVI.
Anexa ao edifício do antigo Hospital da Misericórdia, a igreja, tem como orago Nossa Senhora da Conceição.
A fachada, de três corpos é coroada por um Frontão, ladeado por duas torres sineiras. Ao centro do Frontão está o símbolo da Misericórdia datado do século XVIII.
Antecedendo os portais, axial e laterais, está um adro lajeado de pedras tumulares, dos séculos XVII e XVIII.
Do seu interior consta um órgão de tubos, com dois séculos de existência.
O altar ostenta ao centro, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, seu orago e é ladeado por altares com as imagens de Santa Bárbara e São Brás.

07 junho 2006

A vida mudou

Moldando o barro


O senhor José Tanganho tem 66 anos de idade e dedica-se à modelação de peças em barro, já lá vão seis anos.
Foi emigrante na Bélgica, onde exerceu a profissão de pintor da construção civil, durante vinte anos, tendo regressado a Portugal há onze.
A vida, as coisas, as pessoas, mudam a um ritmo alucinante. Nestaes últimos dez anos as coisas na socidade mudaram imenso.
Parecia querer dizer-me algo mais, mas não adiantei muito, embora tenha deduzido que falava de atropelos, falta de respeito, egoismo, entre outras coisas.
Quando lhe perguntei como tinha despertado para a arte de moldar o barro, respondeu dizendo que há seis anos no mês de Junho, a visita a um amigo, em Lisboa, fez-lhe despoletar o gosto pelo artesanato de barro, mais concretamente a moldagem da figura do Santo António, coisa a que ainda hoje se dedica. Referiu no entanto que quando era moço, já gostava de moldar o barro pois o seu pai tinha uma cerâmica e o barro era matéria prima com que lidava frequentemente.
Ao sr. José Tanganho os meus agradecimentos por ter consentido a postagem da foto pela conversa que mantivemos.

06 junho 2006

Cairá por certo

Chaminé do Forno de Vidro
S. Torcto - Coruche

Situada na herdade com o mesmo nome, em S. Torcato, freguesia e concelho de Coruche, segundo um testemunho, foi construída pouco tempo depois da chaminé do Monte da Barca que aconteceu talvez em 1951. Outro testemunho refere que a chaminé do forno de vidro foi construída há 56 ou 58 anos, o que levaria a data da construção para um período anterior à do Monte da Barca, nomeadamente por volta de 1948 ou 1950.
O Forno de Vidro funcionou como cerâmica desde um período anterior à referida data da construção da chaminé, tendo deixado de laborar em 1974 ou 75.

05 junho 2006

Dia do Ambiente

" Negócios"

"Com ar condicionado"

"Desportivo"



Os automóveis podem por certo, ser motivo de reflexão e ou lançamento da temática "Ambiente", atendendo aos graves prejuízos ambientais que causam.
A proliferação do automóvel, digamos, do motor a explosão foi um passo importante para a poluição.
Estes automóveis fazem lembrar cenas de filmes de Hollywood e levam-nos a recordar tempos em que se contemplavam as coisas e o seu número não trazia preocupações ambientais.
Na aldeia onde eu sempre ia passar uma parte das minhas férias porque lá moravam os meus tios José e Piedade, ela irmã do meu pai, minha tia e madrinha, lembro-me jogar à bola na rua principal pois os carros só lá passavam de vez em quando.
O meio de transporte que por lá passava com frequência tinha outras características. Eram carros, mas de tracção animal e que nos fazem hoje, pelo menos a mim, recordar tempos irrecuperáveis, desprovidos de velocidades loucas, tanto dos meios de transporte como da vida das pessoas.
Num mundo que caminha a passos largos para a extinção dos combustíveis fósseis, seria bom que se dessem passos importantes para o aproveitamento das fontes de energia renováveis.

04 junho 2006

Bombas


O Majestoso
Ouvi, na televisão, que Cuba tem em circulação cerca de 62 mil automóveis antigos, mais dignos de museu do que de outra situação e por isso será o maior "museu automóvel vivo".
O popular
Ao passar por V. Franca de Xira, deparei-me com um conjunto de automóveis que embora trabalhem afinados, fazem parte de colecções privadas e são apenas utilizados para mostras ou encontros desse tipo de coleccionismo. Colecções essas que muitas vezes se compõem de um número singular de peças.
As imagens fazem lembrar os tempos em que tranquilamente se vivia, sem engarrafamentos e se os havia, não eram provocados pelos automóveis, antes por outros tráfegos.

03 junho 2006

Corrida de Toiros

Forcado
(citando o touro)

Houve "Corrida de Toiros" em Coruche. Embora os artistas fossem praticantes, "gente" que ainda está no início das lides taurinas, alguns deles deram mostra de valentia toureira, quer nas lides a cavalo , quer na lide a pé. Os Forcados Amadores de Coruche, os mais novos do grupo, pode dizer-se que não estiveram muito mal, pois isso de pegar um touro pelos cornos, não é coisa fácil.
Desde os touros no campo, a praça de touros, toureiros a pé ou a cavalo e forcados, tudo isso Coruche tem e como tal, a tourada é parte importante na cultura da região.
Que homem valente, aquele que cita um toiro e o pega pelos cornos!
Já me esquecia de dizer que: os homens das queijadas lá andavam a vendê-las. Figura típica das corridas de touros
.

Transportando o "ferro" para o cavaleiro

02 junho 2006

Escola e Cultura

-Escola em Festa-
(Recinto de Exposição)


A "Escola em Festa" é um evento da responsabilidade da Câmara Municipal de Coruche. Procura divulgar o que se faz no concelho de Coruche, no âmbito da educação, da cultura e do lazer, tendo como ponto fulcral as crianças e jovens.


Desde a exposição de trabalhos realizados pelos alunos das escolas oficiais, representação de instituições e ou pessoas que dedicam o seu trabalho à cultura ou a crianças e jovens, tudo isso lá está, na dimensão correspondente à densidade populacional do concelho.

Exposição de pintura a óleo

Trabalhos realizados por coruchenses


01 junho 2006

Dia da Criança

1 de Junho
Dia Mundial da Criança
No dia em que se comemora o "Dia Mundial da Criança", deixo o meu desejo de Paz e Liberdade para todas as crianças do Mundo. Que cresçam livres de guerras e rancores para que, estas crianças de hoje, homens e mulheres de amanhã, nos ajudem a construir um mundo melhor.