No caminho para Santarém
No caminho para Santarém, a fonte da Caneira, de arquitectura simples, pouco parece ter a dizer. Se atendermos à data da sua restauração, o ano de 1930, podemos então dizer que a sua vida já vai longa e por isso terá então muito para nos contar, ora não seja a vida um constante registo de acontecimentos e ensinamentos.
Ensinou-nos a respeitar um enorme bem que a natureza nos vai dando, a água.
As duas bicas fazem lembrar a abundância de água. Corriam incessantemente, com intensidade tal que quando era inverno, chuvoso por certo, a água era projectada para fora do tanque que recebia o normal caudal.
Hoje apenas pingam. São o resultado da escassez do bem precioso, a água, que embora se esqueça durante o curto inverno e enquanto a paisagem se apresenta verdejante, mas logo a seguir vai traduzir novamente a realidade.
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