31 maio 2006

Sobreiros para os netos

Montado de Sobro
(Concelho de Coruche)

"Eucaliptos são para nós, os pinheiros para os nossos filhos e os sobreiros para os nossos netos". Esta frase é parte de um texto escrito por Claire Doole, ao fazer uma reportagem sobre o sobreiro em Portugal.
Os sobreiros podem viver até 500 anos. A "tirada da cortiça" é realizada de nove em nove anos e demora no mínimo 40 anos para que a casca do sobreiro comece a ser comercialmente viável.
Os países que produzem cortiça em quantidade significativa são: Portugal, Espanha, Algéria, Marrocos, Itália; Tunísia e França. o maior produtor de cortiça a nível mundial é Portugal.
Ao olhar-mos a paisagem, a partir de alguns pontos do concelho de Coruche, a nossa vista perde-se na imensidão do montado de sobro.

30 maio 2006

Alcatruzes

Nora
Freguesia de Coruche
Alactruzes são os recipentas que, encadeados uns nos outros sob a forma de uma corrente, elevam a água do poço.
Uma aqui, outra ali, as noras vão-se apresentando, no entanto grande parte delas já não tem alcatruzes. Os recipientes são feitos em chapa e deterioram-se com facilidade o que gera a sua ausência, associada ao desuso dos engenhos.

29 maio 2006

Muitos picos

Cacto
(Opuntia Ficus-índica)

Todos os cactos dão flor. O denso preenchimento com espinhos, da superfície da planta, é atenuado pela beleza das suas flores.
O cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, produz o conhecido figo-da-índia, na região também conhecido por figo de penca, fruto comestível que chega a atingir preços quase de manjar de rei. Para poder ser descascado e depois comido, passa-se levemente pelo lume até queimar todos os finissimos esporos (picos) e só depois se descasca.
Algumas espécies só dão flores por volta dos 80 anos de idade ou quando atingem altura superior a dois metros.
Em tempos, era comum ver-se sebes de cactos, utilizadas com o intuíto de vedar ou definir a linha de extrema entre dois terrenos.
Um dia, fui dar com o senhor João transportando partes de um destes cactos, "pencoras" diz-se por aí, espetadas numa forquilha, para dar de comer aos porcos e disse-lhe que não era alimento substancial para os animais. Retorquiu dizendo: Não engorda mas enche a barriga. Não acredito que tal atitude fosse inédita, pelo que posso concluir ser também hábito da região, dar aos cactos, o fim que lhes estava a ser dado no momento.

28 maio 2006

Sopé da encosta

Vista a partir do Largo Terreiro do Brito - Coruche


No sopé da encosta do Castelo está o Largo do Terreiro do Brito, antigo Largo 31 de Janeiro.
Serpenteando pela encosta acima, a rua que aqui se inicia, conduz-nos à Igreja do Castelo assim como a outros destinos, nomeadamenta a Santarém que é capital do distrito com o mesmo nome e simultânemente capital da província do Ribatejo.
Pela idade que aparenta ter, esta casa terá visto passar imensas pessoas rumando à Igreja do Castelo, aos foros de Coruche ou a Santarém, a esta última, pela condição de sede de região administrativa onde são tratados assuntos de maior importância.

27 maio 2006

Regar a horta

Nora
Foros do Paúl -Coruche

Muitos dos poços existentes em zonas onde era possível fazer uma horta, tinham uma nora.
A horta era um elemento importante na economia familiar, não só pelo facto dos produtos hortícolas serem para consumo familiar, como também pela ajuda financeira que em muitos casos acontecia pela venda de alguma dessa produção.
O animal que tirava a água era também o que puxava a carroça para levar os produtos ao mercado e ainda puxava o arado para cultivar a terra.

26 maio 2006

Dia da espiga

Campo de trigo no concelho de Coruche

Embora a tradição ainda se mantenha, já lá vai o tempo em que acontecia uma movimentação maciça das pessoas para irem apanhar a "espiga". Era a euforia de todos, desde os mais jovens até aos que conhecendo a "espiga" que a vida é, punham em prática a tradição.
Ramo composto por conjuntos de três espigas de trigo, três raminhos de oliveira, três malmequeres, três papoilas, enfim por conjuntos de elementos recolhidos no campo e que de alguma forma simbolizam a fertilidade da época.
As searas de trigo, elemento bem presente nesta fase do ano, embora de forma muito menos acentuda, ainda podem ser observadas nos nossos campos, pintando de oiro a paisagem. As papoilas, essas também já vão escasseando, mas mesmo assim aindam teimam em aparecer.
Papoila
(Papaver rhoeas)

25 maio 2006

Olhando a lezíria

Vila Nova da Era - Coruche
O concelho de Coruche não é um espaço onde a presença de moinhos se possa entender como significativa. Tenho-os procurado, embora de forma não muito premente, mas parece mesmo que são raros.
À entrada de Vila Nova da Erra, quando se vai de Coruche, lá no cimo de uma encosta pode-se observar o que resta de um moinho. Exclusivamente as paredes.
É pena que este elemento, de um património raro no concelho, se vá perder.
Afinal o "pão" também era moido no concelho de Coruche. Moer o pão, ou seja moer o cereal do qual se vai fazer o pão, é tarefa que também por cá se usava.
Que linda paisagem o moleiro desfrutava.
Sendo pouca a espectacularidade fotográfica, fica apenas o registo.

24 maio 2006

De guarda aos filhos

Cegonha Branca - Concelho de Coruche

O que a natureza fez em dois meses.
Já falta pouco para dar cumprimento à expressão popular "Pelo S. João cegonhito no chão".
Cresceram de forma rápida, sinal de abundância e de um trabalho incansável dos pais, na procura de alimento para garantir o sustento do filhos.
Durante este intervalo de tempo e ainda até que os jovens se tornem independentes, é fácil observar sobre os campos do Sorraia o incessante vai-vem das cegonhas adultas, transportando alimento para os filhotes.
O céu parece um palco com um misto de dança e correria desenhado pelas cegonhas.
Sem que tivesse estudado a situação, pareceu-me um ano de considerável criação para estas "rainhas dos ares".

23 maio 2006

Zona de fronteira

S. Torcato
Coruche

Parece mesmo uma rua de qualquer pequena localidade alentejana mas trata-se da também pequena localidade de S. Torcato, pertencente à freguesia e concelho de Coruche.

Nesta localidade viveu Salgueiro Maia, "capitão de Abril", homem da história recente de Portugal. Seu pai era funcionário dos Caminhos de Ferro e viveu lá na época em que o filho frequentava a escola primária, nomeadamente a primeira e segunda classes. Em 1952, o pai foi transferido para Tomar, tendo por isso partido de S. Torcato.

22 maio 2006

Fizeram "Promessa"

Escuteiros de Coruche

Os Escuteiros de Coruche posavam para a fotografia, em frente à Igreja Matriz.
Questionei duas pessoas sobre o que se estava a passar e primeira respondeu-me dizendo que se tratava de uma cerimónia semelhante ao juramento de bandeira, na versão escuteiro, a segunda disse tratar-se da "Promessa", nada mais adiantando.
A falta do esclarecimento não é importante para o caso, o que interessa são os valores que aquela actividade transmite aos jovens que por lá passam.

21 maio 2006

Sorraia Velho

Ponte da Coroa - Coruche
Há pouco tempo tentei fotografá-la, do lado oposto a este, tal como o fiz no ano 2000, no entanto não me foi possivel. O arvoredo está de tal forma denso que se torna impossivel observá-la a partir daquele ponto.
Pormenor - Coroa
A ponte da Coroa é a ponte mais velha do concelho de Coruche. Foi construída com tijolo da região, em 1828 e financiada com dinheiro dos impostos do concelho.
O rio Sorraia passava por debaixo e o local onde foi construída era conhecido pelo nome de "Pego das Armas", sendo na época um dos lugares mais fundos e perigosos do rio.

20 maio 2006

Echium vulgare

Erva-viperina
(Echium vulgare)
Chão coberto por um tapete tão bonito que as noivas poderiam optar por vir aqui tirar fotografias em vez de irem ao jardim de Coruche. Foi o que me contou o senhor Joaquim e que lhe havia dito a sua neta, no fim de semana passado.
Quando chove até as flores abundam.
Há muito tempo que não via esta várzea tão bonita!
É uma planta bienal de cerca de 20 a 90 cm de altura, densamente coberta por pelos rijos e esbranquiçados. Dá flores azuis e botões florais rosados.
Na antiga Grécia associava-se esta planta com as víboras. As nozes do fruto assemelham-se à cabeça de um réptil. Eram usadas, por isso, para tratamento das mordeduras de víbora.

19 maio 2006

Mansarda

Mansarda - Coruche

Vão de telhado aproveitado para habitação. Aspecto arquitectónico que embeleza o tehado de qualquer edifício. Foi substituido pelas "águas furtadas", pela "casa da porteira", enfim caiu em desuso, até porque os telhados tendem em não o ser e passaram a terraços.
Serviria de quarto? A quem? Talvez à criada que prestava serviço na casa. Ou reflectirá apenas mais um espaço de habitação, sem que inicialmente fosse definido o seu utilizador?
Numa zona em que o verão atinge temperaturas algo elevadas, por certo, não seria para o dono da casa.

18 maio 2006

Pintado de verde


Sobreiro
(Quercus Suber)

Enquanto me deslocava tive oportunidade de comtemplar o verde das árvores que iam pintando a paisagem.
Pinheiro aqui, euclipto ali, sobreiro acolá. Assim é pintado o concelho de Coruche.
Depois de uma fase do ano em que a chuva caiu, não tanto como a desejável, mas veio e as árvores verdejam parecendo estar repletas de vida.
Será que o fim ainda não está à vista? Tomara que não e a época da tirada da cortiça, que está à porta, se possa repetir por muitos e muitos anos, para bem de quem dela usufrui - Todos os que fazem parte desse ecossistema.

17 maio 2006

Charneca adentro

Igreja de S. Torcato

Charneca adentro, lá fica S. Torcato a cerca de 16 Km. de Coruche.
A sua igreja, que hoje vê passar diariamente “meia dúzia”de pessoas, em tempos, sempre que havia missa, apinhava-se de gente. Eram as pessoas que viviam na povoação e as que viviam nos “montes” que a rodeavam.
A estação de caminho de ferro, hoje quase que exclusivamente utilizada pelos funcionários do caminho-de-ferro, em tempos era local de cargas e descargas dos produtos da floresta ali produzidos e dos habitantes que não tinham outro meio de transporte para se deslocarem à Vila de Coruche.

Rua da Igreja - S. Torcato

16 maio 2006

Sem velas

Vale Mansos - Coruche

Embora os seus proprietários tenham optado pela não preservação do engenho, fica pelo menos o edifício, aparentando bom estado de conservação.
Quem teria sido o moleiro e quanto cereal teria moído? Por certo muito.
Não sei se ainda lhe podemos chamar moinho, mas uma casa de forma cilindrica com uma roda de pedra (mó) à porta é, no mínimo, o que resta de um moinho.

15 maio 2006

Modelo e cilindrada

Foto obtida no concelho de Coruche

Tal como nos automóveis, também nas carroças há diversos modelos e cilindradas.
Carroça, trem, coche e outros nomes, servem para designar um veículo de tracção animal puxado por "bestas".
A sua envergadura e complexidade de construção dependiam da utilização e condição social do proprietário.
A tracção animal é feita por um ou mais animais e que podem ser asnos, mulas ou cavalos. Motores não poluentes e cem por cento ecológicos.

14 maio 2006

Terra amassada

Freguesia e Concelho Coruche
Casas modestas que terão sido lar de várias famílias. Olhando para o seu aspecto, é fácil perceber que albergaram algumas gerações e teimam em ficar de pé.
A terra amassada conjuntamente com palha, pedaços de cortiça e outros materiais, era moldada em "adobos" que erguidos uns sobre os outros, parede rebocada e preciosamente caiada, davam corpo ao abrigo de um lar.

13 maio 2006

Nossa Senhora do Castelo

Igreja de Nossa Senhora do Castelo - Coruche

No dia treze de Maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, não será descabido falar de Nossa Senhora do Castelo, tal é a devoção que muitos coruchenses apresentam relativamente à padroeira.
Quantas e quantas pessoas não fizeram as suas preces na Igreja do Castelo.
Bonito cartão de visita que Coruche apresenta.
A igreja actual, a torre e as construções contíguas, são resultado de várias intervenções, ao longo dos anos, em que o espaço cultural foi sendo alargado para albergar os fiéis.
A paróquia de Nossa Senhora do Castelo foi criada a 8 de Dezembro de 1966, por decreto arquiepiscopal de David Sousa (in, Monumentos de Interesse Histórico do Concelho de Coruche - Silva, Mário Justino)

11 maio 2006

Tasca do Benjamim

Avenida do Sorraia - Coruche

Na cave deste edifício, com entrada do outro lado, de frente para o largo do "Rossio", ficava a taberna do Sr. Benjamim. Balcão, em madeira pintada, com exposição de petiscos. Sardinhas ou carapaus fritos, dentro de um prato que estava no armário de rede, acompanhados de um copo de vinho tinto ou branco, tirado dos barris de madeira.

Ali se juntavam pessoas vindas dos diferentes pontos do concelho, principalmente os homens, quando vinham à vila fazer as compras.

09 maio 2006

Toiro Bravo

Pé D' Erra - Coruche

O concelho de Coruche, não estando situado no "coração do Ribatejo", dele também faz parte. Os toiros bravos, são disso um evidente sinal, até pelo número de ganadeiros que aqui mantém algumas das suas manadas.

Na lezíria ou na charneca, eles vão marcando presença e salpicando de negro a paisagem.

Animais nobres que desde o tempo dos nobres, tornam nobre quem consigo luta. Toureiros a pé ou a cavalo e forcados, toda esta panóplia de artistas, também Coruche viu nascer e com eles escreveu parte da sua história.

Praça de Toiros - Coruche

08 maio 2006

Triologia

Bico da Memória - Sítio da Nazaré

Sem qualquer intencionalidade no acto de captura da imagem.

As gaivotas, vêem-se quase sempre em grandes bandos, geralmente ao longo da costa, nas paraias, falésias, portos e localidades litorais.

Alimentam-se tanto em mar como em terra, aproveitando todo o tipo de alimento, quer sejam resíduos orgânicos ou peixe por si capturado.

No inverno deslocam-se, por vezes, para zonas um pouco mais interiores.

Nidificam em colónias, nas falésias e rochedos.

Atingem a maioridade aos quatro anos e enquanto são jovens apresentam plumagem parda, castanha e branca.

07 maio 2006

Carapaus e Perceves

Secagem do peixe - Nazaré

Eram sardinhas, carapaus, polvos e outros os peixes que secavam, debaixo daquele sol, que não sendo muito forte no momento, noutros é e provoca uma avalanche de visitantes à bonita praia da Nazaré.

Estes carapaus, por certo, chegaram e desembarcaram no porto de abrigo, no entanto recordo bem o tempo em que à praia, vindos da faina, chegavam os barcos que em grande luta com o mar e com as ondas, conjuntamente com elas se espraiavam.

A pedido ou por mera curiosidade, os veraneantes ajudavam a puxar as redes, bem carregadas de peixe. Os barcos, que na areia da praia descansavam, aguardando voltar ao mar embelezavam o espaço e ao mesmo tempo preenchiam o catálogo da exposição no museu bem vivo que é a Nazaré.

Vendedeira de Perceves (ou percebes) - Sítio da Nazaré

E a mulher da Nazaré com o seu lindo traje do qual não podemos esquecer as sete saias.

A vendedeira de perceves, aparenta não ter as sete saias, no entanto não deixa de se apresentar repleta de beleza.

À senhora que se deixou fotografar, muito obrigado e felicidades.

Gosto e sempre gostei da Nazaré.

05 maio 2006

Altaneira

Chaminé
Monte da Barca -Coruche
Altaneira mas inactiva.
As inovações tecnológicas quebraram-lhe a actividade e até permitiram que as cegonhas nidificassem lá no cimo.
Propriedade de uma empresa de nome no mercado nacional do arroz, oxalá não venha a ser incómoda e possa continuar a simbolizar uma actividade agrícola, a cultura do arroz, que também tem contribuido para o desenvolvimento económico do concelho de Coruche.

04 maio 2006

Noras - Património

Figueira Nova - Salgueirinha
-Coruche-

Já lá vão mais de vinte anos.

Logo que o tempo começava a estiar, ainda me recordo da incessável marcha que uma mula fazia, quase diáriamente, em torno deste poço, tirando água para regar a horta que ficava do outro lado do vale, a cerca de duzentos metros de distância.

Pernilongo - Aves

No acto de se alimentarem

Num total de dez individuos observados neste local, esta foto apresenta um macho, como se pode verificar pela mancha negra da plumagem da cabeça e talvez duas fêmeas.

02 maio 2006

Rola Turca - Aves

Rola Turca ou Rola de Colar
Streptopelia decaocto
Vê-se vulgarmente perto das localidades e/ou quintas e nídifica em árvores ou construções. É originária das Balcãs, tendo-se difundido por toda a Europa ao longo das últimas décadas. A sua presença nas Ilhas Britânicas foi referida pela primeira vez em 1955. Na Península Ibérica e no caso de Portugal a sua distribuição foi em tempos bastante localizada, no entanto, tem vindo a preencher parte significativa do território nacional.

O que terão as laranjas a ver com a rola turca? Apenas o facto de nesta laranjeira, bem perto das casas de habitação, ter construido o ninho. Sendo um animal selvagem, podemos concluir que a presença humana é bem tolerada, mas sem exageros, pois quando tentei aproximar-me mais, manifestou alguma inquietude e por pouco não abandonou o ninho.

01 maio 2006

Chaminés

Oliveira do Conde
-Beira Alta-

Mais parece uma obra de arte desenhada e construida para embelezar o telhado da casa e não uma parte da construção utilizada para favorecer a tirada do fumo.
Relacionando a forma da chaminé com a dimensão da casa que a suporta, talvez queira dizer que o seu proprietário seria pessoa com condição sócio-económica de alguma importância.

Pernilongo - Aves

Pernilongo
(Himantopus himantopus)
Tem bico longo e direito, dorso e asas pretas, ventre branco e pernas compridas cor-de-rosa. Frequenta sapais e lagoas.
Caminham lentamente em águas pouco profundas, apanhando insectos do ar ou mergulhando o bico na água e nas lamas à procura de pequenos moluscos e crustáceos.
A sua presença neste local é frequente. Há alguns anos que regularmente lá os vejo. Não sei se o escolhem ou se é aleatório, bastando apenas a condição da existência de água.

Registos fotográficos efectuados no concelho de Coruche

Noras - Património

- Beira Alta -
Lapa do Lobo
Tal como outras construções , as noras também foram construídas com a utilização do granito.
Pelo que se pode observar, o diâmetro parece ser menor que nas do sul, talvez por não haver necessidade de gerar depósitos de água tão grandes pois na zona norte esse bem tão precioso é mais abundante.

Vila Nova de Oliveirinha